segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Amistoso Com o Confiante (Poço Verde- SE)
Estréia do Grêmio 05 de abril na II Copa do Povoado Bananeira
domingo, 22 de agosto de 2010
O Grêmio 05 de Abril voltará a jogar no final de semana
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
As Duas novas contratações
domingo, 8 de agosto de 2010
palpites para jogos do campeonato brasileiro!!
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Taça libertadores: Inter perde mas leva dupla classificação!
Internacional classifica-se para o mundial!
Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, é longe, bem longe do Brasil. Mas os torcedores do Inter podem dizer, de peito cheio, que é logo ali. Afinal, na noite desta quinta-feira, o time gaúcho assegurou vaga no Mundial de Clubes de 2010 e vai lutar pelo bi do planeta. Mesmo com a derrota por 2 a 1 para o guerreiro (e aplaudido) São Paulo, no Morumbi, o Colorado, que venceu a primeira partida, no Beira-Rio, por 1 a 0, vai ao torneio porque na final da Libertadores vai encarar o mexicano Chivas.
Como pertence à Concacaf, o clube de Guadalajara não pode disputar a competição no lugar de um sul-americano. A primeira partida da final da Libertadores será na próxima quarta-feira, no México. Depois, no dia 18, o Inter recebe o rival no Beira-Rio.
No Morumbi, Alex Silva abriu o placar para os tricolores. Alecsandro empatou para o Colorado, e Ricardo Oliveira marcou o gol da vitória são-paulina com gosto de derrota.
Diferentemente da primeira partida, em Porto Alegre, nesta noite deu gosto de ver a semifinal da Libertadores. Os dois times atacaram, criaram chances e fizeram um espetáculo digno do tamanho de Tricolor e Colorado. Algo que por culpa do São Paulo não aconteceu no duelo do Beira-Rio. Lá, o time de Ricardo Gomes foi covarde, não se arriscou e saiu no lucro perdendo apenas por um gol.
E para quem gosta de coincidências, o jogo desta noite foi recheado delas. Todas ligadas ao empate por 2 a 2 entre as duas equipes na final da Libertadores de 2006, conquistada pelo Colorado. Primeiro, a falha de Renan, lembrando a de Rogério Ceni quatro anos atrás. Depois, a expulsão de Tinga no segundo tempo, assim como foi naquele ano.
A história do jogo realmente foi interessante. Confira mais detalhes.
Que falha!
Dessa vez o São Paulo atacou. Empurrado por sua torcida e pela necessidade de dois gols para sonhar com a final da Libertadores, os donos da casa não pouparam esforços para levar perigo ao Inter. Mas o time Colorado também atacou. E sempre com perigo. Afinal, o toque de bola é uma de suas principais armas.
Sem ligar para as sonoras vaias dos tricolores e para as quase 50 mil bandeirinhas balançando no estádio do Morumbi, o Inter exerceu uma forte marcação sobre o São Paulo. Mas os paulistas ignoraram. Como se estivessem jogando a vida, os atletas dividiam cada bola como se fosse a última. Bem diferente do jogo anterior.
Inovando com três atacantes, o Tricolor parecia muitas vezes afobado. Tanto que aos sete e aos dez cometeu falta de ataque em boas oportunidades. Primeiro com Dagoberto e depois com Fernandão. O Inter, por outro lado, optou por arriscar de longe, como em chute de Alecsandro que Rogério Ceni defendeu aos 14.
O jogo era lá e cá. Enquanto o São Paulo atacava com rapidez e raça, o Inter respondia com toque de bola e frieza. Até que Taison conseguiu aparecer livre perto da meia-lua. O chute, porém, foi defendido por Ceni, aos 21. Mas o gol do Tricolor parecia mais perto. Aos 22, Hernanes mandou para a área, e Alex Silva perdeu.
A história não se repetiu aos 30. Hernanes cobrou falta para a área, Renan falhou de maneira bisonha e Alex Silva marcou de cabeça: 1 a 0 São Paulo. O lance certamente fez os são-paulinos lembrarem a falha de Ceni na final da Libertadores de 2006, contra o próprio Inter, e sentirem um gostinho de “vingança”.
Segundo tempo Ao som de “frangueiro, frangueiro, frangueiro” para o goleiro Renan, o Inter voltou para a etapa final sem alterações. Assim como o São Paulo. Mas a resposta da torcida colorada à tricolor foi com grito de gol. Logo aos seis minutos, D’Alessandro cobrou falta, Alecsandro desviou e não deu chance para Rogério Ceni.
Mas quem pensou que o São Paulo sentiria o gol de empate estava enganado. Em dois minutos, o time do Morumbi manteve as esperanças de sua torcida. Após lançamento de Jean para a área, Renan saiu de soco. Mas na sobra, Cleber Santana dividiu e colocou Ricardo Oliveira na cara do gol. E ele foi matador: 2 a 1, aos 8 minutos.
Os jogadores do Inter reclamaram bastante de impedimento, mas o lance foi legal. Apesar da vitória parcial do Tricolor, o resultado era do Colorado, que venceu por 1 a 0 no Beira-Rio. Para ir à final, os donos da casa precisavam de mais um gol. Só que os gaúchos têm um time incrível, extremamente competitivo.
A igualdade só não saiu porque os deuses do futebol ajudaram o São Paulo. Aos 18 minutos, após cruzamento de Sandro da direita, Tinga teve a chance de fazer o segundo, mas Jean salvou quase em cima da linha. O Tricolor voltou a assustar apenas aos 30, quando Marlos fez jogada individual e chutou. Renan defendeu.
O jogo estava difícil para o São Paulo. Mas o Inter ajudou. Na verdade, Tinga ajudou. Assim como em 2006, na segunda final entre as equipes, ele foi expulso. Cometeu falta por trás em Junior Cesar e, como já tinha o amarelo, levou o segundo e em seguida o vermelho. Com um a mais, Ricardo Gomes encheu o time de atacantes, Rogério Ceni foi para a área... Mas não deu.
Ao menos a torcida reconheceu a vontade tricolor com aplausos e ovacionou principalmente Ceni, que deixou o campo chorando. Mas o Morumbi foi mesmo dos colorados no fim do jogo.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
futebol internacional: Ramires perto de acerta com o Chelsea!
Benfica aceita proposta do Chelsea por Ramires: R$ 50 milhões
Volante está liberado para assinar contrato com o clube inglês
Ramires está liberado para assinar com o Chelsea. O Benfica comunicou nesta quarta-feira que aceitou a proposta de 22 milhões de euros (R$ 50 milhões) pelo jogador brasileiro, que agora só depende da aprovação nos exames médicos para ser anunciado oficialmente como reforço dos Blues.
O volante deixou o Cruzeiro e se transferiu para o Benfica há um ano, quando os portugueses pagaram € 7,5 milhões (R$ 17,3 milhões). Porém, o clube de Lisboa só é dono atualmente de 50% dos direitos federativos de Ramires e assim receberá 11 milhões de euros do Chelsea (R$ 25 milhões de reais). Recentemente, o fundo de investimento Jazzy Limited pagou 6 milhões de euros (R$ 13 milhões) pelos outros 50%.
Mais cedo, o Benfica já havia comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de Portugal que estava negociando com o Chelsea a transferência de Ramires. Em seguida, o clube enviou ao CMVM a confirmação do negócio, com os valores, e afirmou que só espera o acerto entre o volante e os Blues para a venda ser concretizada.
No ano passado, Ramires trocou o Cruzeiro pelo Benfica pouco antes de disputar a Copa das Confederações, mas só se apresentou em Lisboa após perder a final da Libertadores pelo time mineiro. Agora, o volante segue valorizado para o Chelsea depois de ter participado da Copa do Mundo com a Seleção Brasileira.
Ramires é um dos únicos quatro jogadores que estiveram na África do Sul convocados por Mano Menezes para o amistoso contra os Estados Unidos, dia 11, em Nova Jersey. Os outros são Robinho, Thiago Silva e Daniel Alves.
Esporte Nacional: Santos campeão da copa do Brasil
Meninos do Brasil: Santos perde do Vitória, mas levanta caneco inédito
Depois de vencer por 2 a 0 na Vila, Peixe leva virada de 2 a 1 do time baiano em Salvador. Porém, título da Copa do Brasil vai para Baixada Santista
Se você veste preto e branco e gosta de futebol arte, pode entrar: a festa está só começando. Se por acaso o barrarem na porta, avise que é amigo de Ganso, Neymar, Robinho e cia. Com certeza vão liberá-lo. Em um ano que vimos uma Seleção Brasileira sem cara de Brasil, o Santos desses garotos mostrou que é possível acreditar em renovação. Na noite desta quarta-feira, o Peixe confirmou essa tendência com o incontestável título da Copa do Brasil. Inédito para o clube, que garante participação na Libertadores de 2011.
A taça foi levantada com uma derrota por 2 a 1 no Barradão, em Salvador. Mas o começo da glória foi construído na Vila Belmiro, na semana passada, quando o Santos fez 2 a 0. Vale lembrar que, antes da Copa do Mundo, o mesmo Peixe levou também o Campeonato Paulista, dando show atrás de show e perdendo na grande final por 3 a 2 para o Santo André. Mas nada que tirasse o brilho da conquista.
O Vitória, embora vice-campeão, também tem seus méritos nesse renascimento do futebol arte. Até porque também joga para frente, sem se esconder atrás da linha do meio-campo. Não à toa terminou o torneio com um ataque bastante positivo (foram 25 gols). E se serve como alento, o time baiano tem mais uma chance de pegar vaga na Libertadores. Afinal, disputa neste segundo semestre a Copa Sul-Americana. Encara o Palmeiras. O Santos, por sua vez, joga contra o Avaí.
A estreia do Leão na competição internacional será quarta-feira, no Barradão. O Peixe, por outro lado, receberá o time catarinense quinta-feira, na Vila Belmiro. Até lá, porém, o clube vai comemorar esse inédito título, que agora faz companhia a outras importantes conquistas, como as cinco Taças Brasil, o Robertão, os dois Brasileiros, as duas Libertadores, os dois Mundiais, os 18 paulistas, a Conmebol e os cinco Torneios Rio-São Paulo.
Santos obtém título inédito e coloca SP no topo da Copa do Brasil. Leia e comente
Grêmio e Cruzeiro - 4 | |
Corinthians - 3 | |
Flamengo - 2 | |
Criciúma, Internacional, Palmeiras, Juventude, Santo André, Paulista, Fluminense, Sport e Santos – 1 |
Técnica supera raça
Três atacantes de um lado. Três atacantes do outro. Essa combinação só poderia resultar em mais chances de gol. E assim foi. A iniciativa, é verdade, coube ao Vitória. Também não poderia ser diferente, já que no primeiro jogo, na Vila Belmiro, o Santos fez 2 a 0, com gols de Neymar e Marquinhos.
Mais acostumado com o gramado do Barradão, ainda mais castigado por causa das chuvas, o time baiano chegou forte com Egídio pela esquerda e Ramón pela meia. Esse último, aliás, quase surpreendeu o goleiro Rafael em cobrança de falta aos cinco minutos. Logo depois, aos oito, foi a vez de Júnior cabecear rente à trave.
A intensidade do jogo do Vitória de certa forma assustou os santistas. Notava-se isso no desespero para tirar a bola da defesa e nos seguidos erros de passe. Mas quando o Peixe acerta esse fundamento, é sempre perigoso. O Leão sabe disso. Aos poucos, então, o clube paulista começou a aparecer mais no ataque.
Mas a primeira boa chance surgiu apenas aos 29 minutos. Ganso deu belo lançamento para Robinho. O atacante dominou no peito, cortou e chutou cruzado. Um minuto depois, novo passe de Ganso para Robinho, e a zaga rubro-negra tirou. O Vitória, aliás, marcou aos 32, mas Schwenck estava impedido no cabeceio.
Melhor para o Santos, que conseguiu com técnica superar a raça dos baianos e abrir o marcador. Ou melhor, começar a comemorar o título. Aos 44 minutos, após cruzamento certeiro de Neymar do lado esquerdo, o zagueiro Edu Dracena subiu sozinho para cabecear e estufar a rede do gol defendido por Viáfara.
Vitória guerreira
Com o gol marcado por Dracena, que depois de conquistar a Tríplice Coroa com o Cruzeiro terá a chance de repeti-la com o Santos, o Vitória precisaria fazer quatro gols para ser campeão. Situação bastante complicada. Até mesmo para um time que costuma ser osso duro de roer como mandante.
Como era de esperar, o Vitória voltou para o segundo tempo abatido. Afinal, não é tão fácil assim fazer quatro gols no Peixe. Ainda mais numa final. A torcida era o reflexo do time em campo. Ou vice- versa. Mas Wallace, aquele que escreveu uma carta aberta aos rubro-negros pedindo apoio, deu um fio de esperança ao Leão.
Aos 12 minutos, depois de passe de Ramón, o zagueiro matou com muita qualidade e bateu de perna direita, sem chance para o goleiro Rafael: 1 a 1. Aos 17 minutos, uma despedida. Dorival Júnior colocou Marquinhos na vaga de André, que deu adeus ao Peixe - o atacante está acertado com o ucraniano Dínamo de Kiev.
Esperançoso, o Vitória seguiu no ataque, tentando de fora da área, pelos lados, pelo meio, por cima... Mas chance clara mesmo foi o Santos que criou. Aos 21, Ganso recebeu passe em profundidade de Marquinhos e só parou no goleiro Viáfara. Mas o Leão mantinha as esperanças. E Renato acertou a trave aos 25.
Porém, foi Júnior o responsável por recuperar o sentimento esperançoso no time baiano. Aos 32, após lindo passe de Neto Coruja, o atacante virou o placar. Mas ainda restavam dois gols. Só que faltava tempo também. O Vitória foi guerreiro, mas não conseguiu tirar do Santos um título incontestável.